Silvana Figueiredo Tavares




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13 de agosto de 2012

Teoria dos "saltos e picos"


Hoje vou fugir um pouquinho do assunto “nutrição”, porém o que trago tem tudo a ver a com a alimentação dos nossos pimpolhos!
Quando Heitor completou 4 meses apresentou um comportamento bem estranho, não se acalmava de jeito nenhum (nem mesmo comigo), e queria tomar leite a todo instante.
Comecei então a pesquisar sobre o assunto e descobri a teoria dos “saltos e picos”, que trago agora para vocês!
Como toda teoria, esta pode ser refutada a qualquer momento!!!

Mas o que significa “Picos de Crescimento”?
PICO DE CRESCIMENTO, tradução de "Growth Spurt" é um fenômeno que ocorre nos bebês, no qual, estes solicitam mais mamadas do que de costume. Estas necessidades geralmente duram de poucos dias a uma semana, seguido de um retorno ao padrão menor de mamadas.


 A mãe costuma sentir como se não conseguisse dar conta de produzir leite em quantidade suficiente para o Bebê.
Períodos comuns destes "picos de crescimento" ocorrem por volta dos:
  •              7 - 10 dias;
  •            2 - 3 semanas;
  •            4 - 6 semanas;
  •             3 meses;
  •            4 meses;
  •             6 meses;
  •              9 meses (em torno).
Os picos de crescimento não param no primeiro ano, podem ocorrer no decorrer do crescimento da criança, incluindo, por exemplo, a adolescência.
Quanto mais o bebê mamar, mais leite será produzido no seio. Para isso estimule ambos os lados, esvaziando um lado para depois passar pro outro seio.
Confie em sua produção, seios murchos não significam menos leite.
Boa parte do leite é produzido na hora da mamada.
É normal, durante o pico de crescimento, que o bebê mame HORAS seguidas.

Mas o que significa “Saltos de Desenvolvimento”?

Bebês não se desenvolvem em um ritmo constante, e sim irregular. No período que imediatamente antecede um salto de desenvolvimento o bebê repentinamente pode se sentir disperso à mudanças nos sistemas perceptivo e cognitivo que não foram adaptadas ainda no organismo.



   Então na tentativa de readaptação, o bebê volta à base, ou seja, à mãe, o que reflete-se em períodos de maior carência afetiva, pedem mais colo, e com frequência afetam o sono e apetite.
Depois de algumas semanas essa fase difícil é superada, e o bebê demonstra ter habilidades novas.
Uma Cronologia aproximada dos períodos de crise é:
  •              5 semanas / 1 mês
  •               8 semanas / quase 2 meses
  •              12 semanas / quase 3 meses
  •               19 semanas / 4 meses e meio
  •         26 semanas / 6 meses
  •                30 semanas / 7 meses
  •                37 semanas / 8 meses e meio
  •        46 semanas / quase 11 meses
  •              55 semanas / quase 13 meses
  •              64 semanas / quase 15 meses
  •             75 semanas / 17 meses

Nesse período, é esperado que o bebê:
  •       Procure ficar mais perto da MÃE, ou seja, sua base de tudo, pois é o que ele conhece melhor;
  •        Fique mais carente, precisando de colo, segurança e orientação maternal de perto;
  •         Coma mal e durma pior;
  •        Pode pedir para mamar com mais frequência;
  •          Comece a fazer coisas que não fazia antes da crise tal como rir, sentar, engatinhar, interagir...
  •           Demonstre felicidade com o final da crise e superação do desenvolvimento adquirido.

 Pois é gente, eu não sei se vocês se identificaram, mas eu passei por isso com Heitor e estou passando novamente, pois ele completou seis meses e já percebi as mudanças.
Quando a crise dos quatro meses passou, ele ficou muito mais calmo e começou a querer sentar-se sozinho!
É maravilhoso perceber o desenvolvimento dos nossos pequenos!
Para mais informações acessem o link aqui
Beijos a todos e todas!

Por: Nutricionista Karina Mazzarotto
               CRN 8494/P